segunda-feira, 20 de julho de 2009

A ESTAFADA TEORIA DO MAL MENOR

A vida está cheia de casos em que algumas pessoas passam os dias a fazerem o que lhes dá na real gana, indiferentes ao que os outros pensam sobre esta ou aquela matéria, muitas vezes em arrogante menosprezo pela opinião alheia.

Há até quem faça alarde dessa maneira de estar e de agir, fazendo só o que lhe apetece, fazendo de conta que não precisa de ninguém.O problema está quando chega à conclusão de precisar dos que antes hostilizou ou menosprezou.Então os mesmos e os que concordam com tal procedimento descobrem subitamente que afinal não são imprescindíveis, sendo natural que quem foi enjeitado responda com desprezo, pagando na mesma moeda.

Coms as necessárias adptações, é o que está a acontecer a este PS.
Este PS andou anos a desprezar a opinião do PCP e da CDU. Quando o povo saiu à rua contra a política do ministério da Educação ou contra o Código Laboral, ou quando a crise batia à porta e os ministros preferiam falar do sucesso e dos êxistos que mais ninguém via nem sentia, bem pelo contrário, era vê-los sorrir e assobiarem para o lado. Agora, quando o povo se apressa a repetir nas urnas o julgamento que já fez nas ruas, eis que o PS desenterra o papão da direita, anunciando que a escolha dos eleitores é entre o mal maior (PSD) ou o mal menor (PS) como se a escolha estivesse reduzida a dois males.

Este PS não faz falta à esquerda.
Já deu para perceber que este PS é useiro e vezeiro em prometer casamento à esquerda e dar umas escapadelas com a direita. Este PS canta bem mas vai enganendo cada vez menos, como se viu nas europeias, onde os desenganados foram milhões.

A escolha na cidade e nas freguesias não é entre dois males: PSD/CDS por um lado; e PS
pelo outro. A escolha é entre quem faz o que promete - a CDU e quem promete uma coisa e faz outra - PS. O PSD/CDS é o papão útil a este PS.

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